O carnaval foi trazido ao Brasil pelos portugueses no século XVII, sob a forma de “Entrudo”. Os foliões, ou seja, os participantes molhavam uns aos outros com baldes de água fria, vinagre, limões, sujando-se com farinha de trigo, tinta e pó-de-arroz. As mudanças que vieram com o tempo, fizeram do “Entrudo” o carnaval de nossos dias, mais ameno do que naqueles tempos. Seguidamente foram aparecendo os adereços que conhecemos hoje, como o confete, a serpentina, entre outros.
É fácil perceber uma exaltação de
personalidades: indivíduos obrigados a manter condutas represadas ou
reprimidas extravasam seus sentimentos durante a festa. O carnaval é uma
das maiores manifestações de cultura popular, que mistura festa e
espetáculo, arte e folclore. A variedade dessa festa é enorme.
Em Minas gerais o carnaval possui
diversos aspectos. Entretanto sua essência não muda. A descontração é o
objetivo maior dos foliões. Por ser um estado de grande extensão
geográfica, Minas Gerais tem um movimento carnavalesco que se diferencia
de região para região. As cidades históricas do ciclo do Ouro e do
Diamante são ocupadas por turistas vindos de diversas partes do país
para apreciar o seu patrimônio arquitetônico e brincar o carnaval de
rua.
* A Banda Mole resiste e tomou características de evento de grande massa
embalada pelos trios elétricos arrastando multidões pela Avenida Afonso
Pena. Do ano em que foi criada (1975) até 2003, a Banda Mole se
concentrava em uma pequena rua do centro da capital (Rua Goiás) onde a
banda do seu Veloso (sopros e percussão) embalavam os foliões. Enquanto
as fantasias iam surgindo aos poucos, homens fantasiados de mulher e
mulheres fantasiadas de homens eram os personagens de criticas
político-social do momento. No final da tarde, a banda seguia executando
um repertório variado e o cortejo subia a Rua da Bahia até a Savassi,
acompanhada por uma multidão. Inspirados na Banda Mole surgiram diversos
outros blocos pela cidade que matem características semelhantes.
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